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Percepção da Facilidade de Prática

FORMULAÇÃO DO INDICADOR

% de [especificar o grupo-alvo] que pensam que é relativamente fácil [especificar o comportamento]
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FORMULAÇÃO DO INDICADOR

Inglês: % de [especificar o grupo-alvo] que pensam que é relativamente fácil [especificar o comportamento]

French: % de [préciser le groupe cible] qui pense qu'il est relativement facile de [spécifier le comportement]

Portuguese: % do [especificar o grupo-alvo] que pensam que é relativamente fácil [especificar o comportamento]

Czech: % [určete cílovou skupinu], kteří si myslí, že je relativně snadné [určete chování]

QUAL A SUA FINALIDADE?

O indicador avalia a proporção de membros do grupo-alvo que pensam que é relativamente fácil praticar o comportamento desejado. Essa informação é importante, uma vez que as pessoas que pensam que a prática de um comportamento é razoavelmente fácil têm maior probabilidade de o colocar em prática.

COMO RECOLHER E ANALISAR OS DADOS NECESSÁRIOS

Determinar o valor do indicador utilizando a seguinte metodologia:

 

1) Decida de quem irá recolher os dados: de pessoas que já estão a praticar o comportamento (os 'Doers'), de pessoas que não estão a praticar o comportamento (os 'Non-Doers') ou de ambos:

    - A recolha de dados dos Doers pode ajudá-lo/a a compreender o quão difícil é para eles praticarem o comportamento, uma vez que os mesmos vão falar com base na sua experiência pessoal. Esta experiência é susceptível de influenciar a sua capacidade e vontade de continuar a praticar o comportamento a longo prazo.

    - Por outro lado, entrevistar Não-Doers dar-lhe-á dados que se baseiam principalmente nas suposições dos mesmos do quão difícil é praticarem o comportamento (a menos que já tenham tido experiência anterior de prática do comportamento em causa). Embora esses pressupostos possam estar "incorrectos" (devido à falta de experiência dos Non-Doers), estes continuam a ser muito importantes, uma vez que tendem a ter uma grande influência sobre a probabilidade de os Non-Doers adoptarem o comportamento. 

    - A recolha de dados de ambos os grupos ajuda-o/a a compreender as perspectivas tanto de Doers como de Non-Doers. Contudo, uma vez que cada grupo lhe dá diferentes tipos de dados (experiência versus suposições), recomenda-se que não misture os dados resultantes. Em vez disso, reporte separadamente sobre a percentagem de Doers e Non-Doers que pensam que a prática do comportamento é relativamente fácil. Se decidir entrevistar tanto Doers como Non-Doers, será necessário fazer a correcta abordagem na sua estratégia de amostragem, para assegurar que um número suficiente de Doers e Non-Doers é entrevistado.

 

 

2) Realizar entrevistas individuais com uma amostra representativa dos membros do seu grupo-alvo:

   - Em primeiro lugar, avalie se o/a respondente já pratica ou não o comportamento em causa (tire partido dos vários guias fornecidos nas secções relevantes do IndiKit). Se pretende medir as percepções dos Non-Doers, avalie se os mesmos conhecem o comportamento em questão (apenas as pessoas que conhecem o comportamento devem ser questionadas sobre a facilidade de o colocar em prática; caso contrário as pessoas não vão dar uma resposta com significado).

   - A seguir, avaliar a percepção do inquirido/a sobre a facilidade ou dificuldade de praticar o comportamento (R1 abaixo).

   - Além disso, recomenda-se que se afiram as razões da sua opinião (R2 abaixo). No caso dos Doers, recomenda-se também que se afira sobre o que poderia facilitar a prática do comportamento (R3 abaixo).

 

Q1: "Na sua opinião, quão fácil ou difícil é [especificar o comportamento]? Diria que é muito fácil, fácil, um pouco difícil ou muito difícil"?

R1: muito fácil; fácil; um pouco difícil; muito difícil; não sabe.

 

(as seguintes perguntas não são obrigatórias, mas são altamente recomendadas; coloque-as apenas se a resposta anterior for 'um pouco difícil' ou 'muito difícil')

 

Q2: "Porque pensa que é difícil [especificar o comportamento]"? Sonde ainda: "Mais alguma coisa que o torne difícil?"

R2: fornecer respostas pré-definidas + opção 'outro - especificar: ………………’

 

Q3: "O que lhe facilitaria [especificar o comportamento]"? Sondar ainda: "O que mais o tornaria mais fácil?"; "Alguma outra coisa"?

R3: fornecer respostas pré-definidas + opção 'outro - especificar: ………………’

 

 

3) Para calcular o valor do indicador:

- contar o número de inquiridos que declararam que o comportamento é muito fácil ou muito fácil de praticar;

- dividir este número pelo número total de inquiridos (excluindo os que não sabiam )

- multiplicar o resultado por 100 para o converter numa percentagem

 

DESAGREGADO POR

Desagregar os dados pelos inquiridos que já estão (ou não) a praticar o comportamento, por género, categoria de riqueza e qualquer outro critério relevante (por exemplo, grupo etário).  

COMENTÁRIOS IMPORTANTES

1) É importante que avalie as principais razões pelas quais algumas pessoas pensam que não é fácil praticar o comportamento. Essa informação pode ajudar a sua intervenção a concentrar-se na abordagem dos factores (reais ou percepcionados) que tornam difícil a prática do comportamento.

 

2) Tenha em mente que a "facilidade de prática" pode ser propensa a diferenças sazonais. Por exemplo, alimentar as crianças pequenas com uma dieta diversificada pode ser fácil no período pós-colheita, mas difícil durante a estação da escassez. Se precisar de comparar o valor do indicador em dois momentos diferentes, assegure-se de que os tempos são realmente comparáveis.

 

3) Ao entrevistar os Não-Doers, recomenda-se que os colectores/as expliquem aos inquiridos que se não souberem quão fácil ou difícil é praticar o comportamento, não há problema se eles o disserem. Isto reduzirá o risco de os Não-Doers dizerem algo só porque sentem que o devem dizer.

 

Esta orientação foi preparada pela People in Need ©

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